A presidência da república e “a melhor IA do Brasil”.

Texto desenvolvido em teste de interação com o ChatGpt.

Em um mundo cada vez mais orientado por dados e algoritmos, a inteligência artificial (IA) surge como ferramenta estratégica para governos que buscam eficiência, transparência e racionalidade. No Brasil, porém, a administração pública ainda faz uso limitado desse recurso, especialmente em níveis decisivos como o federal. Nesse contexto, a ideia de que a melhor IA do país deveria “pertencer” à presidência da república aponta para uma necessidade concreta: utilizar a tecnologia como apoio técnico, ético e informacional à gestão pública, especialmente em benefício do interesse coletivo [1].

A estrutura do governo federal concentra um enorme volume de dados, distribuídos entre áreas como saúde, educação, previdência, meio ambiente e segurança. No entanto, muitas vezes essas informações não são integradas de forma inteligente, o que prejudica o planejamento de políticas públicas eficazes. Uma IA desenvolvida com base em parâmetros constitucionais, domínio da língua portuguesa e algoritmos anticorrupção e interesses nacionais poderia processar esses dados em tempo real. Além disso, poderia fornecer análises estatísticas qualificadas e propor soluções mais eficientes, tornando a tomada de decisões menos sujeita à improvisação ou a interesses privados.

Além disso, a presença de uma IA a serviço do Estado — e não de governos passageiros — favoreceria a continuidade de projetos públicos estruturantes, reduzindo os efeitos da instabilidade político-administrativa. Trata-se de um passo rumo à modernização do setor público, com mais controle social, previsibilidade e impessoalidade. Assim como o Banco Central se beneficia de autonomia técnica, uma IA institucionalizada na presidência poderia garantir apoio estratégico permanente às decisões de Estado, sem substituir o papel político dos eleitos, mas reforçando sua responsabilidade com base em evidências.

Dessa forma, para tornar essa proposta viável, é necessário que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com universidades públicas e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), desenvolva um programa nacional de inteligência artificial voltado ao apoio governamental. Esse programa deve incluir financiamento público, equipe multidisciplinar e código-fonte transparente, garantindo que a IA atue conforme os princípios constitucionais, promova políticas baseadas em dados reais e contribua para a melhoria da administração pública federal. Assim, o Brasil poderá aliar soberania digital e governança de qualidade em favor da população.

[1] Sob o slogan “IA para o Bem de Todos“, o governo lançou (em 30/07/2024) a proposta para o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial e prevê investimentos na ordem dos 4 bilhões de dólares. A agenda é uma das prioridades da presidência no G20 e busca “posicionar o país no tema e impulsionar políticas públicas locais para a regulação da tecnologia, projetando a atuação internacional para o desenvolvimento inclusivo e sustentável”.

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