Ajustes no texto feitos com ajuda do ChatGPT 4. Os fatos foram colhidos em entrevistas pessoais e mídia governamental.
Todas as noites, a equipe de merendeiras de uma escola estadual prepara refeições para as centenas de estudantes ali registrados. É uma exigência da Secretaria de Estado de Educação. No entanto, apenas quatro ou cinco alunos costumam jantar no local. Mesmo assim, são preparados cerca de oito quilos de feijão diariamente — fora arroz, frutas, carnes. O que sobra é descartado. Todos os dias.
Não há ajuste nos pedidos. Os fornecedores entregam tudo. O Estado paga como se tudo fosse consumido.
Do lado de fora, nas calçadas de Copacabana, dezenas de pessoas dormem ao relento. Vivem com fome. São abordadas por equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social, cadastradas, entrevistadas … e esquecidas. Continuam lá, visíveis, dia após dia.
Por quantas escolas esta situação se repetirá ? O problema não é a ausência de comida. É a ausência de diálogo entre políticas públicas, de bom senso na gestão, de fiscalização da sociedade. Não faltam recursos — falta bom senso. Falta humanidade.
A fome persiste. O desperdício também. E a indignação ainda é insuficiente para mudar este quadro.
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