A folha e a árvore

“Perguntei à folha se ela estava assustada por ser outono e todas as outras folhas estarem caindo. A folha respondeu: – Não ! Durante toda a primavera e o verão estive muito viva. Trabalhei duro e ajudei a nutrir a árvore e muito de mim está nela. Por favor não diga que sou apenas esta forma, pois minha forma de folha é somente uma pequeníssima parte de mim. Eu sou a árvore toda. Sei que já estou dentro da árvore e, quando voltar para o solo, continuarei a nutri-la. Por isso é que não me preocupo. Assim que deixar esse ramo e flutuar até o chão, acenarei para a árvore e direi a ela: – Verei você novamente muito em breve !”

Thich Nhat Hanh

O Coração da Compreensão” – Capítulo 5.

Impacto do novo ensino médio nos trabalhadores da educação do Rio.

1.111 visualizações Transmitido ao vivo em 3 de jul. de 2023

Comissão de Trabalho
Tema: Impacto do novo ensino médio nos trabalhadores da educação do Rio.
Local: Anexo II, Plenário 12
(Requerimento nº 30/2023, do Deputado Reimont)

TEMA

“Requer a realização de Debate público para debater o Impacto do novo Ensino Médio na Vida dos Trabalhadores da Educação no Estado do Rio de Janeiro. “

CONVIDADOS:

ROBERTA BARRETO DE OLIVEIRA
Secretária Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro

MARIA CELMA DE MORAES ROCHA
Representante do Ministério da Educação

RICARDO TONASSI SOUTO
Presidente do Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro – CEE-RJ

ELSON SIMÕES DE PAIVA
Presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região – SinproRio

OSWALDO LUIS CORDEIRO TELES
Diretor Administrativo da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino no Estado do Rio de Janeiro – FETEERJ

GILSON LUIZ REIS
Coordenador Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino – CONTEE

MARIA EDUARDA QUIROGA PEREIRA FERNANDES
Secretária Executiva Adjunta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – RJ – CNTE

BRUNO EIZERIK
Presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares – FENEP

PEDRO PAULO DE BRAGANÇA PIMENTEL JÚNIOR
Presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município do Rio de Janeiro – SINEPERIO

MALVINA TUTTMAN
Coordenadora Geral do Fórum Estadual de Educação do Rio De Janeiro – Feerj

ALEX BOLSAS
Superintendente da Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro

MARCELA BITTENCOURT THOMAZ DE AQUINO ESCOBAR
Presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro – SINEPERJ

WANDERSON MARQUES MORAIS
Vice-Presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas -UBES

A/C COORDENADORES GERAIS
Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro – SEPE-RJ

Acesse o link no Youtube.

O combate ao nazismo brasileiro é uma farsa ?

Estamos em 2001. Estréía a série 24 horas, com o ator Kiefer Sutherland, no papel do perturbardo agente Jack Bauer. Jack, em uma situação de perseguição a terroristas, encontra-se na porta de garagem automática de um grande condomínio. Enquanto isso, ele entra em contato com seus colegas da unidade antiterrorista e solicita o código para que possa entrar na garagem. Nessa cena, é possível presumir uma imensidão de possibilidades. Primeiramente pode-se assumir que os condomínios sejam obrigados, por um órgão de segurança, a registrar um código para que os agentes da ordem entrem na garagem de maneira imediata. Desse modo, também se presume que o governo seja confiável a ponto de guardar os ditos códigos — e usá-los apenas em casos de segurança nacional.

Em um corte de cena, passamos ao ano de 2022. No Brasil, o Governo Federal é censurado pelos tablóides jornalísticos por causa do seu site, www.gov.br, cujo domínio guarda todas informações dos cidadãos brasileiros – feito este que já havia sido começado pelo governo Temer e sonhado por todos os governos desde a revolução de 1964. Aos bancos brasileiros, a administração Bolsonaro oferece, a título de degustação, acesso a dados pessoais e bancários de todos cidadãos ali registrados, fato que deveria ser tratado como um escândalo nacional, mas a onda de indignação rapidamente se dissolveu em meio a tantas outras indignações relativas àquele governo. Boa estratégia.

Um pouco mais adiante, chegamos ao primeiro domingo de abril de 2023. O programa ‘Fantástico’, transmitido pela Rede Globo, divulga uma reportagem sobre o crescimento de grupos neonazistas em solo tupiniquim. O planeta inteiro parecia ter concordado, em algum momento, que o nazismo e o fascismo são doenças da sociedade. Agora, por outro lado, parece que há uma dúvida no ar, visto que esses grupos voltam a se multiplicar e a sociedade não reage à altura deste insulto. Em recente pesquisa, milhares desses grupos se aproveitam da frouxidão dos protetores da constituição. A maioria no estado de Santa Catarina.

É fato que a ciência e a tecnologia, principal e especialmente a inteligência artificial, permitem localizar, controlar e sufocar tanto grupos neonazistas, como outros grupos criminosos. Para isso, o governo precisa ter acesso a alguns dados apenas, seja de cidadãos ou empresas; então o que falta? Ao governo federal e a governos locais em geral, falta a credibilidade e a vontade política pois, com a moderna ciência de dados, é possível até correlacionar a baixa venda de desodorantes ao desenvolvimento de células nazistas em determinado bairro (é uma brincadeira, mas é sério também). Então, não há desculpas, é mais do que possível controlar o crime através dos dados. Porém, muitos questionamentos se desdobram diante desse fato: o que o governo vai fazer com esses dados? Quem controla os controladores?

Por esses desdobramentos, chegamos, então, à questão da lei. Nos idos de 2004, na Operação Satiagraha, da Polícia Federal, o especulador Nagi Nahas acabou solto e o delegado responsável pela operação foi perseguido e “presenteado” com uma ordem de prisão. Ele teve de se retirar do país para evitar que fosse realmente encarcerado. Sim, nossas leis são confusas, tendenciosas, ineficientes e elas foram criadas desta maneira por um único motivo: salvamento de políticos bandidos e seus aliados. Refletir sobre isso evidência ainda mais o fato de que a sociedade precisa tomar uma decisão urgente. Até quando as pessoas pretendem continuar passando a mão na cabeça de políticos, executivos públicos corruptos, crianças assassinas, oportunistas digitais e todas suas mesclas e variantes ? Quando elas vão realmente determinar como será o seu futuro ?


Projeto Camelot

Projeto Camelot era o codinome de um estudo de contrainsurgência iniciado pelo Exército dos Estados Unidos em 1964. O nome completo do projeto era Métodos para Prever e Influenciar a Mudança Social e o Potencial de Guerra Interna.[1] O projeto foi executado pelo Special Operations Research Office (SORO) da American University, que reuniu uma equipe eclética de psicólogos, sociólogos, antropólogos, economistas e outros intelectuais para analisar a sociedade e a cultura de inúmeros países-alvo, especialmente da América Latina.

O objetivo do projeto era aumentar a capacidade do Exército de prever e influenciar os desenvolvimentos sociais em países estrangeiros. O motivo foi descrito por um memorando interno em 5 de dezembro de 1964: “Se o Exército dos EUA deseja desempenhar efetivamente sua parte na missão de contrainsurgência dos EUA, deve reconhecer que a insurgência representa um colapso da ordem social e que os processos sociais envolvidos devem ser entendido.”

A controvérsia surgiu em torno do Projeto Camelot quando professores na América do Sul descobriram seu financiamento militar e criticaram seus motivos como imperialistas. O Departamento de Defesa dos EUA cancelou ostensivamente o Projeto Camelot em 8 de julho de 1965, mas continuou a mesma pesquisa de forma mais discreta.

(c) Wikipedia

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QUEM É O SEU ALUNO NO PVS ?

Em poucas palavras, é um guerreiro ou uma guerreira.

Geralmente é uma pessoa criada em comunidade pobre, mas nem sempre. Pode ser, com frequência, uma pessoa preta, mas nem sempre. Pode ser uma mãe solo, que criou dois filhos porque o pai sumiu ou morreu. Mas nem sempre. Pode ser uma pessoa LGTBQI+, mas nem sempre. Pode ser uma esposa que está em crise no casamento, ou alguém que trabalha direto no fim-de-semana, em escalas difíceis. Ou alguém que teve filhos muito cedo e que está passando por um momento daqueles. Mas todas essas pessoas querem melhorar de vida e creem que o ensino superior pode ser uma resposta para isso.

Se você não sabe quem é o seu aluno, é hora de desenvolver pesquisas para isso:

  • Como posso me corresponder ou mandar pessoas a sua casa para ajudar numa emergência ?
  • Que meios de comunicação possui ?
  • Onde mora ?
  • Qual é a sua história ?
  • Que cursos fez ? Qual é sua história acadêmica ?
  • Qual é a sua história familiar ?
  • Passou já em algum concurso ?
  • Tem filhos ?
  • Tem alguma doença incapacitante ?
  • Qual sua posição de gênero ?
  • Gostaria de ter um nome alternativo ?
  • Quanto ganha ?

É uma pesquisa social e um cadastramento, que precisa seguir certas regras:

  • Deve ser criado e supervisionado por profissionais de assistência social, estastística, TI etc.
  • Deve respeitar a Lei Geral de Proteção de Dados e outras normas essenciais.
  • Deve ser relevante.
  • Deve poder ser feita aos poucos, porque as pessoa geralmente possuem celulares e não necessariamente computadores.
  • Deve ser agradável e até divertida.

Os dados do aluno precisam ser atualizados. Deve haver um estímulo constante para isso. Afinal, você acompanha a vida dessa pessoa para sempre. Ela se tornará alguém diferente, ou ela mesma – finalmente – e você precisa saber que alguém é esse. O cadastro e a pesquisa social dos vestibulares é um começo, mas precisamos de algo melhor do que isso.

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