Projeto Camelot era o codinome de um estudo de contrainsurgência iniciado pelo Exército dos Estados Unidos em 1964. O nome completo do projeto era Métodos para Prever e Influenciar a Mudança Social e o Potencial de Guerra Interna.[1] O projeto foi executado pelo Special Operations Research Office (SORO) da American University, que reuniu uma equipe eclética de psicólogos, sociólogos, antropólogos, economistas e outros intelectuais para analisar a sociedade e a cultura de inúmeros países-alvo, especialmente da América Latina.
O objetivo do projeto era aumentar a capacidade do Exército de prever e influenciar os desenvolvimentos sociais em países estrangeiros. O motivo foi descrito por um memorando interno em 5 de dezembro de 1964: “Se o Exército dos EUA deseja desempenhar efetivamente sua parte na missão de contrainsurgência dos EUA, deve reconhecer que a insurgência representa um colapso da ordem social e que os processos sociais envolvidos devem ser entendido.”
A controvérsia surgiu em torno do Projeto Camelot quando professores na América do Sul descobriram seu financiamento militar e criticaram seus motivos como imperialistas. O Departamento de Defesa dos EUA cancelou ostensivamente o Projeto Camelot em 8 de julho de 1965, mas continuou a mesma pesquisa de forma mais discreta.
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