Quem substitui o gerente ?

Participei, como aluno, de um curso interessantíssimo na FEA/USP . Era um curso de Desenvolvimento de Competências de Liderança, do professor Joel Souza Dutra. Pena que eu não tenha tido tempo para terminar este curso. Mas o fato é que o que o tanto que aprendi já foi muito útil.
O professor Dutra deixou claro que, numa empresa competitiva, não pode haver “donos do saber”, nem “feudos do conhecimento”. Não é possível por exemplo, que uma pessoa domine o sistema de olha de pagamento e não repasse o conhecimento. Ou que domine o sistema de segurança e não abra seu funcionamento para o resto da empresa. Na empresa competitiva, o gerente – seja qual for o seu nível – é obrigado a indicar um certo número de pretendentes ao seu próprio cargo – e só receberá benefícios se provar que o escolhido para substituí-lo é capaz de fazer bem o serviço. Não há aquela tarefa que “fulano resolverá quando voltar de férias”. Um dos candidatos fará, e será avaliado.
Os diretores das organizações precisam urgentemente cobrar substitutos de seus gerentes. Deve ficar claro que, aqueles que não formarem seus imediatos não têm mais direito a gerenciar pessoal e nem poderão se beneficiar financeiramente de suas funções.

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