Armamos os militares para nos defender de ameaças estrangeiras e defender a democracia. Eles usaram seu poder para servir a interesses estrangeiros, nos ameaçar e à democracia, promover falsas e lucrativas guerras.
Selecionamos nomes populares, através das eleições, para nos representarem e decidirem o destino de nosso dinheiro. Eles nos roubaram e ignoraram as nossas necessidades.
Permitimos aos doutos da lei aplicarem a justiça em favor dos fracos e injustiçados. Eles se venderam aos poderosos e aumentaram a injustiça a níveis insuportáveis.
Acolhemos com satisfação os representantes da imprensa livre, para nos informar e alertar. Agora eles emitem suas próprias opiniões, distorcem a realidade e ainda abrem espaço para notícias e anúncios que chegam ao absurdo e estupidez. E eles nem fazem ideia do que esses anúncios veiculam.
Admiramos os profetas, os simples, os corações puros – os arautos de Deus – mas eles atacam nossas crianças, vivem na riqueza e treinam suas mentiras nos templos.
A única esperança que nos resta é a constante troca nos poderes, para que eles não fiquem insuportavelmente poderosos, ou ricos, ou soberbos, ou mentirosos. E os demônios que virão calar os infiéis.
Mas quando eles se unem, é o prelúdio do fim de um ciclo catastrófico – é uma nova revolução que só conduz à morte.