O MUNDO EM DEFCON3.
Hoje, 21/11/2024, Vladimir Vladimirovich autorizou o lançamento de um míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia. Quando um míssil destes é lançado, mesmo sem ogivas nucleares, os EUA entram em DEFCON3. Isso significa forças norte-americanas de prontidão. Licenças são revogadas. Famílias são separadas, porque os militares precisam se apresentar em seus postos. Forças nucleares são ativadas. A Força Aérea passa a estar pronta para mobilizar em 15 minutos. Foi uma provocação do caudilho russo. Quem mora perto de um silo, sabe que será o segundo a morrer, porque o contra-ataque nuclear será ali mesmo, na fonte.
Um DEFCON3 da história norte-americana que tornou-se DEFCON2 aconteceu durante a Crise Cubana. Estivemos prestes a morrer, como espécie. Talvez o leitor não entenda a gravidade da situação. Imagine que um louco com um fuzil entre numa maternidade onde seu filho recém-nascido está. O fuzil tem munição de festim. Ela faz barulho, machuca quem está perto. Agora o louco aponta o fuzil para seu filho, depois de mirar a esmo na unidade cheia de bebês. Você é um caçador. Está com uma espingarda calibre 12. Ela está sobre a mesa e tem munição de verdade. Um tiro dela vai matar o louco, certamente alguns bebês; talvez até machuque seu próprio filho. O que você faz ? Isso é DEFCON3. Foi isso que o brincalhão Putin impôs ao mundo hoje.
O Tribunal Penal Mundial determinou hoje a prisão de outros loucos, de Israel e do Hamás. Com mais de 13 meses de atraso, desde o 7 de outubro de 2023. Esta corte só determina a prisão de pessoas e não julga nações. Só é respeitada por países signatários do Acordo de Roma.
Alguns condenados:
- Vladimir Vladimirovich Putin: Em 2023, o TPI emitiu um mandado de prisão contra ele por crimes relacionados à deportação de crianças da Ucrânia para a Rússia durante a guerra.
- Benjamin Netanyahu: primeiro-ministro de Israel.
- Yoav Gallant: ex-ministro da Defesa de Israel.
- Mohammed Deif: líder do Hamas, embora Israel afirme que ele já tenha sido morto.
- Ismail Haniyeh e Yahya Sinwar: outros líderes do Hamas, que também foram declarados mortos.
Dos envolvidos, somente a Palestina assinou o acordo. Se Putin viajar para um país signatário do Estatuto de Roma, ele pode ser detido. Contudo, muitos países evitariam agir por temer represálias políticas, econômicas ou militares da Rússia.
O Brasil assinou o Acordo de Roma em 7 de fevereiro de 2000, e o ratificou em 20 de junho de 2002. Se um dos citados entrar aqui, terá de ser preso. Exceto os mortos, é claro.
Nenhum dos vivos veio ao G20.