As regras de ouro para o bom convívio nos grupos de discussão.

Adaptado de [ https://comunicadores.info/as-10-regras-de-ouro-nos-grupos-de-whatsapp/ ] e das regras de grupo do Facebook, por Hali Omani / I2.

Os grupos de discussão fazem parte de nossas vidas, para o bem ou para o mal. Você provavelmente participa de algum grupo, seja o grupo do trabalho, da escola, grupo dos vizinhos do condomínio ou o tão comum grupo da família.

Quando bem usados, os grupos de discussão podem realmente ajudar, divertir, informar ou facilitar bastante a vida dos participantes. O problema é quando o grupo sai de controle e as pessoas começam a se comportar mal, desvirtuando totalmente o objetivo inicial daquele grupo. Para tentar ajudar com esse problema tão comum, montamos uma lista com regras para grupos.. E caso você seja um administrador de algum grupo, no final desse artigo você poderá copiar a versão resumida dessas regras, que podem ser inseridas diretamente na descrição do seu grupo.

Esses são princípios gerais, que servem como “regras de convivência” para grupos e que valem ser compartilhadas:

  1. Respeite a Constituição Federal de 1988. É nossa lei maior.
  2. Tenha foco e vá direto ao ponto. Não compartilhe mensagens irrelevantes sobre outros tópicos. Se o grupo foi criado com uma finalidade, respeite seu objetivo. Quanto mais pessoas no grupo, mais objetivas devem ser as mensagens. Vá direto ao ponto. Isso significa que as famosas mensagens motivacionais ou aquele “bom dia grupo” devem ser evitadas. Lembrando, nosso grupo foi criado para que aproveitemos o máximo nosso condomínio.
  3. Escreva tudo de uma só vez. Poste sua mensagem em um único texto. Se cada palavra ou frase que você escrever for uma nova mensagem, serão várias notificações em celulares alheios. Isso pode irritar os outros integrantes.
  4. Tenha discrição. Não trate o grupo como se fosse uma conversa privada. Nunca use um grupo para repreender ou constranger outro integrante. Se for tratar de um assunto pessoal com alguém, mande uma mensagem privada.
  5. Respeite Horários. Mesmo que para você seja comum dormir muito tarde ou acordar muito cedo, lembre-se que nem todos são assim. A menos que seja uma emergência, evite postar algo nos grupos após as 21 horas da noite ou antes das 7 horas da manhã. Isso, eu confesso que preciso aprender a fazer, como administrador. Estou melhorando.
  6. Evite áudios longos. Na maioria das vezes um áudio longo pode ser resumido em uma frase curta. Se possível, escreva em vez de enviar mensagens de áudio. É mais prático e muitas vezes é possível resumir a informação.
  7. Preserve sua imagem. Não fale no grupo nada que você não falaria pessoalmente para cada integrante. Evite polêmicas ou assuntos delicados, como política, futebol ou religião (exceto quando o grupo tenha sido criado para tratar desses temas).
  8. Não mexa onde não deve. Não mude a imagem, o nome ou a descrição do grupo, a menos que você seja o administrador ou tenha a permissão dele para fazer isso.
  9. Pergunte antes de adicionar. Sempre pergunte a alguém se você pode adicioná-lo ao grupo antes de fazer isso. Se a pessoa topar, converse com o administrador pra adicioná-la. Ir parar em um grupo sem nem saber do que se trata é algo muito desagradável.
  10. Evite brigar. Não vale a pena. Um grupo é como a sociedade em geral – pessoas pensam de modo diferente e têm variados níveis de educação. Além disso, mal-entendidos ou mensagens mal interpretadas podem surgir. Respire fundo e evite entrar em discussões desnecessárias. Seja gentil e educado.
  11. Quando chegar a hora, dê adeus. Quando o grupo cumpre com seu objetivo e não acrescenta mais nada, é sempre melhor encerrá-lo. O mesmo se aplica quando você é participante de algum grupo e vê que não vale mais a pena ficar nele. Escreva uma breve mensagem de despedida e saia do grupo.
  12. Administrador: Deixe claras as penalidades para o desrespeito às regras. Seja justo e equilibrado ! As penalidades podem variar de: aviso privado, apagamento da mensagem, aviso público, suspensão por determinado período, suspensão permanente.
  13. Nada de Fake News. Nada de mentira.
  14. Combata o ódio e o Bullying – Garanta que todos estejam bem. Bullying não é permitido. Comentários degradantes ou que incitem histeria também não. Comentários raciais, religiosos, críticas sobre culturas, sexuais e de gênero estão fora.
  15. Respeite os direitos intelectuais. Cite sempre fontes, marcas registradas, autores etc.
  16. Sem conteúdo de impacto. Violência, nudez, suicídio, maltratos a animais, terrorismo estão fora.
  17. Cybersegurança: Não crie posts que ameacem a segurança dos membros do grupo. Por exemplo, se você é um visitante na casa de alguém, não publique fotos do interior da residência sem autorização (!).
  18. Nada de promoções. Pirâmides, autopromoção ou Spam não vale.
  19. Aplique firmemente as penalidades. Se alguém atropelar as regras, aplique as penas ! É salutar para quem erra e quem aplica. Senão ninguém respeita.

Gabinete do ódio busca comprar nova ferramenta espiã intitulada DarkMatter.

Jamil Chade e Lucas Valença
Do UOL, em Genebra e em Brasília
17/01/2022 04h00

As maiores empresas da aviação mundial estavam reunidas na feira aeroespacial conhecida como Dubai AirShow quando, no dia 14 de novembro, um domingo, um integrante do chamado “gabinete do ódio” entrou no stand de Israel, que funcionou pelo primeiro ano no local, com o interesse de municiar o grupo paralelo com uma poderosa ferramenta espiã, para ser usada, em especial, neste ano eleitoral.

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Após ‘spam telefônico’, Justiça condena INSS por vazar dados a bancos.

Abinoan Santiago
Colaboração para Tilt, em Florianópolis
22/06/2022 16h15 Atualizada em 23/06/2022 18h16

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foi condenado pela Justiça a pagar uma indenização de R$ 2,5 mil em danos morais a uma moradora de Marília, em São Paulo, pelo repasse indevido de seus dados a bancos. Suas informações, segundo consta no processo, foram usadas por instituições financeiras para a oferta de serviços e empréstimos por meio de várias ligações de telemarketing. De acordo com a decisão do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), determinada no último dia 15, o INSS e a Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência) vazaram dados da segurada sem o devido consentimento e descumpriram as regras da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

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MPF investiga se Ministério da Economia liberou acesso a dados biométricos e biográficos de brasileiros para bancos

Acordos de cooperação autorizam compartilhamento de informações do banco de dados da Identidade Civil Nacional e da plataforma gov.br, a título de ‘degustação experimental’. Pasta diz que sistema não está sendo usado na prática.

Por Pedro Alves Neto, g1, DF
06/09/2022 11h44

O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para investigar possíveis irregularidades em dois acordos de cooperação fechados entre o Ministério da Economia, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC).
Os termos permitem que os bancos, por meio das entidades, tenham acesso temporário a dados biográficos e biométricos de cidadãos, cadastrados na base de dados da Identidade Civil Nacional e na plataforma “gov.br”, a título de “degustação experimental”. A investigação foi revelada pelo jornal “O Globo” e confirmada pelo g1.

A assessoria da pasta também afirmou que, na prática, o sistema não está sendo utilizado, e que precisaria de consentimento dos usuários.

Acordos e inquérito


Os acordos de cooperação foram publicados em janeiro deste ano, e foram coordenados pela Secretaria de Governo Digital da pasta.

Os documentos preveem “validação biométrica e biográfica do cidadão na base de dados da identificação civil nacional, de acordo com a Lei nº 13.444, de 11 de março de 2017, bem como a conexão da plataforma de autenticação gov.br e os bancos, permitindo assim a autenticação de cidadãos cadastrados nos bancos, para os fins que especifica”.

Os dados biográficos e biométricos são data de nascimento, nome da mãe, impressão digital, foto de rosto, entre outros. Os termos afirmam ainda que a medida vale por um ano, a partir da publicação, podendo ser prorrogada por até cinco anos.

Já o inquérito do MPF foi aberto em fevereiro de 2022. Segundo o órgão, a investigação “segue em andamento e em fase de apuração”.

“No momento, o MPF aguarda resposta de ofício enviado à Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia para que esclareça se os acordos de cooperação 16 e 27/2021 foram rescindidos e, em positivo, quais seriam os motivos”, afirmou, em nota.

Questionamento anterior

Em fevereiro deste ano, a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) já tinha questionado a medida junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). A entidade afirmou, em representação, que havia “sério risco de informações sensíveis serem utilizadas de forma indevida, sem o consentimento e sem nenhum controle”.

O tribunal, no entanto, negou medida cautelar para suspender os acordos, por entender que “não há evidências de compartilhamento ilegal de dados pessoais detidos pela União com o setor privado em face dos acordos de cooperação denunciados”.
Segundo acórdão da Corte, “a denúncia poderá ser apurada para fins de comprovar a sua procedência, em caráter sigiloso”, mas “não se constatam evidências de ilegalidade ou de inexistência de interesse público ou de arbitrariedade na prestação do serviço objeto dos acordos de cooperação firmados entre a SGD/ME e as instituições bancárias”.

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