O I2 e o PVS Adelaide Barbosa

Em fevereiro de 2021, a coordenação do Pré-Vestibular Social (PVS) Adelaide Barbosa pediu ao Instituto Imbuhy colaboração para a solução de um problema: A pandemia estava dificultando a preparação gratuita de seus alunos para o ENEM, outrora presencial.
Em tempo recorde, registramos o domínio e montamos o site, com tecnologia Drupal e Moodle, com a excelente colaboração do provedor Weblink. Paralelamente, o PVS nos fez conhecer tecnologias como o Google Classroom, o ToAqui, o Moodle para dispositivos móveis e outros. Aprendemos também como a sociologia e a etnografia da tecnologia são essenciais para oferecer soluções a qualquer comunidade. Nem sempre uma solução vem no tempo certo e de modo certo. O importante é ser flexível.
Nosso intercâmbio tem sido proveitoso e certamente os mais de trinta alunos foram beneficiados. Muitos já foram aprovados já em 2021 e 2022: na UFRJ, na UERJ, no IFES e no CEDERJ

O curso continua, remotamente, todos os sábados, de 08:00 às 18:30. Todos os professores e monitores são voluntários.

Ministério da Economia e BID criarão Centro Integrado de Segurança Cibernética do Governo Digital.

Iniciativa, que conta com o apoio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, visa fortalecer a prevenção, o tratamento e a resposta a incidentes cibernéticos.

Publicado em 14/09/2022 14h44

Representantes da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia (SGD/ME), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) se reuniram, nesta quarta-feira (14/9), para dar início à criação do Centro integrado de Segurança Cibernética do Governo Digital (CSIRT GOV.BR). A iniciativa tem por objetivo fortalecer a prevenção, o tratamento e a resposta a incidentes cibernéticos, como parte das ações de cibersegurança e uso de novas tecnologias no setor público, previstas no acordo de cooperação entre as instituições.
Por meio do Centro Integrado, a SGD atuará na coordenação e integração com os órgãos públicos do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (Sisp). A Secretaria adotará medidas de diagnóstico, engajamento, treinamento, comunicação, construção de processos, implementação de tecnologias, além do compartilhamento de competências e habilidades sobre privacidade e segurança da informação voltadas para os órgãos do Sisp.
A parceria com o BID – complementada pelo apoio da RNP – prevê também suporte na criação das equipes de tratamento e incidentes cibernéticos dos órgãos do Sisp. Além disso, inclui a análise não-evasiva e contínua de ameaças e vulnerabilidades nos sistemas de governo, testes de segurança, desenvolvimento de estudos baseados nas melhores práticas nessa temática e, ainda, a análise de ferramentas de Segurança da Informação.
A criação do CSIRT GOV.BR é uma das iniciativas do Programa de Privacidade e Segurança da Informação (PPSI), que busca elevar a maturidade e resiliência em privacidade e segurança da informação nos órgãos da Administração Pública federal.

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A astrofísica brasileira que simula buracos negros com inteligência artificial e é fenômeno nas redes.

Fernando Silva – De São Paulo para a BBC News Brasil – 7 setembro 2022

‘Eu não seria nada se não fosse a física’, diz Roberta Duarte, hoje doutoranda na USP

A astrofísica Roberta Duarte ficou emocionada quando assistiu à divulgação da primeira foto de um buraco negro feita na história, a do que se situa no centro da galáxia M87, a cerca de 55 milhões de anos-luz da Terra.

O casamento de astrofísica e ciência da computação é o eixo de sua dissertação de mestrado, que simula o funcionamento de um buraco negro a partir de aprendizado de máquina, e foi publicado em março deste ano em edição da revista científica Monthly Notices, da associação inglesa Royal Astronomical Society, sob o título Black hole weather forecasting with deep learning: a pilot study (“Previsão das condições atmosféricas de um buraco negro com aprendizado de máquina: um estudo piloto”, em português).

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MPF investiga se Ministério da Economia liberou acesso a dados biométricos e biográficos de brasileiros para bancos

Acordos de cooperação autorizam compartilhamento de informações do banco de dados da Identidade Civil Nacional e da plataforma gov.br, a título de ‘degustação experimental’. Pasta diz que sistema não está sendo usado na prática.

Por Pedro Alves Neto, g1, DF
06/09/2022 11h44

O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para investigar possíveis irregularidades em dois acordos de cooperação fechados entre o Ministério da Economia, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC).
Os termos permitem que os bancos, por meio das entidades, tenham acesso temporário a dados biográficos e biométricos de cidadãos, cadastrados na base de dados da Identidade Civil Nacional e na plataforma “gov.br”, a título de “degustação experimental”. A investigação foi revelada pelo jornal “O Globo” e confirmada pelo g1.

A assessoria da pasta também afirmou que, na prática, o sistema não está sendo utilizado, e que precisaria de consentimento dos usuários.

Acordos e inquérito


Os acordos de cooperação foram publicados em janeiro deste ano, e foram coordenados pela Secretaria de Governo Digital da pasta.

Os documentos preveem “validação biométrica e biográfica do cidadão na base de dados da identificação civil nacional, de acordo com a Lei nº 13.444, de 11 de março de 2017, bem como a conexão da plataforma de autenticação gov.br e os bancos, permitindo assim a autenticação de cidadãos cadastrados nos bancos, para os fins que especifica”.

Os dados biográficos e biométricos são data de nascimento, nome da mãe, impressão digital, foto de rosto, entre outros. Os termos afirmam ainda que a medida vale por um ano, a partir da publicação, podendo ser prorrogada por até cinco anos.

Já o inquérito do MPF foi aberto em fevereiro de 2022. Segundo o órgão, a investigação “segue em andamento e em fase de apuração”.

“No momento, o MPF aguarda resposta de ofício enviado à Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia para que esclareça se os acordos de cooperação 16 e 27/2021 foram rescindidos e, em positivo, quais seriam os motivos”, afirmou, em nota.

Questionamento anterior

Em fevereiro deste ano, a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) já tinha questionado a medida junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). A entidade afirmou, em representação, que havia “sério risco de informações sensíveis serem utilizadas de forma indevida, sem o consentimento e sem nenhum controle”.

O tribunal, no entanto, negou medida cautelar para suspender os acordos, por entender que “não há evidências de compartilhamento ilegal de dados pessoais detidos pela União com o setor privado em face dos acordos de cooperação denunciados”.
Segundo acórdão da Corte, “a denúncia poderá ser apurada para fins de comprovar a sua procedência, em caráter sigiloso”, mas “não se constatam evidências de ilegalidade ou de inexistência de interesse público ou de arbitrariedade na prestação do serviço objeto dos acordos de cooperação firmados entre a SGD/ME e as instituições bancárias”.

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Google libera acesso à polêmica inteligência artificial LaMDA 2.

Objetivo do Google é que IA consiga se comunicar com humanos de maneira tão natural quanto se conversa com qualquer ser humano
JACQUELINE SARAIVA
28/08/2022 14:57, ATUALIZADO 28/08/2022 15:19.

Depois de o engenheiro de software Blake Lemoine tomar as manchetes da imprensa internacional em junho deste ano – afirmando que a Inteligência Artificial criada pelos engenheiros do Google era senciente (entenda abaixo) – a Gigante das Buscas vai iniciar uma nova etapa de testes do Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo, a IA LaMDA 2.

Os engenheiros precisam que a inteligência artificial seja testada por pessoas comuns, a fim de aprimorar ainda mais as capacidades de entendimento e conversação do chatbot.

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A Corrida pela Supremacia Quântica

VICE News
30 de out. de 2019

Os gigantes da computação estão correndo para construir o primeiro computador quântico, um dispositivo com milhões de vezes mais força de processamento do que todos os computadores atualmente na Terra juntos. Essa tecnologia aproveitará as leis incomuns da mecânica quântica para trazer avanços inimagináveis em áreas como ciência dos materiais e medicina, mas também pode representar a maior ameaça à segurança cibernética até agora. Taylor Wilson da VICE conhece os cientistas na vanguarda desta nova era da computação.

Chinês é suspenso por ter criado bebê com gene alterado.


He Jiankui alega ter mudado gene usando técnica de edição de DNAVCG / Getty Images


Em 26 de novembro, antevéspera de sua apresentação no Segundo Encontro Internacional de Edição de Genomas Humanos, em Hong Kong, o biofísico chinês He Jiankui, de 34 anos, surpreendeu o mundo ao anunciar que tinha criado os primeiros bebês, um par de gêmeas, com genoma propositalmente alterado. Com o emprego da técnica de edição de DNA denominada CRISPR-Cas9, He alegou ter modificado um gene (o CCR5) de embriões que foram implantados em uma mulher e resultaram no nascimento de duas crianças com uma alteração que as torna resistentes à infecção por HIV, o vírus da Aids. Ele não forneceu o nome dos genitores dos bebês (o pai seria soropositivo), nem revelou onde o suposto procedimento teria sido feito. Apenas disse que as recém-nascidas passavam bem. Também não produziu evidência independente, como um artigo publicado em revista científica com avaliação por pares, de ter realizado o polêmico procedimento, questionável sob os pontos de vista ético, legal e de saúde. A CRISPR-Cas9 é uma técnica promissora, mas ainda experimental. Há risco de seu emprego produzir, além das alterações desejadas, mutações deletérias. No encontro científico no dia 28, He se disse “orgulhoso” do procedimento e afirmou que outra mulher carrega um bebê com a mesma modificação. A comunidade científica considerou o suposto experimento antiético, irresponsável e desnecessário (há formas mais simples e seguras de evitar a transmissão do HIV para um bebê). As autoridades chinesas também consideraram a experiência de He ilegal e antiética e suspenderam suas atividades acadêmicas. O pesquisador dava aulas na Universidade do Sul de Ciência e Tecnologia, em Shenzhen, e comandava duas biotechs. Dias após o evento, um jornal chinês noticiou que o pesquisador estaria desaparecido, embora a universidade negue.

Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

Taylor Wilson: Meu plano radical para pequenos reatores de fissão nuclear.

Ted Talks
30 de abr. de 2013

Taylor Wilson tinha 14 anos quando construiu um reator nuclear na garagem de seus pais. Agora com 19, ele volta ao palco do TED para apresentar uma nova abordagem para um tema antigo: fissão. Wilson, que ganhou suporte para criar uma empresa para tornar real a sua visão, explica porque ele está tão empolgado com seu projeto inovador para pequenos reatores de fissão modulares — e porque isso poderia ser o próximo grande passo para uma solução da crise global de energia.

[ Veja a palestra ]