Do site da Accenture – 22/04/2021.
A inteligência artificial (IA) vem ganhando manchetes no mundo todo. Ela é anunciada tanto como uma salvação econômica quanto como precursora de desintegração social. Faltam, porém, avaliações claras sobre o real valor que a inteligência artificial pode criar, bem como os desafios que precisam ser enfrentados para garantir que a sociedade usufrua dos benefícios deste inevitável impacto disruptivo, em vez de sofrer com ele. É o que tentamos fazer para a América do Sul.
A região necessita, com urgência, de uma solução sustentável para seus baixos níveis de produtividade e crescimento econômico. Felizmente, a IA promete transformar a base de crescimento econômico sul-americano
A Accenture analisou 5 economias da América do Sul, e diversas outras de países desenvolvidos e emergentes fora da região, para entender o possível impacto da inteligência artificial. Constatamos que ela tem o potencial de aumentar as taxas de crescimento anuais na América do Sul em até um ponto percentual em 2035.
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“O QUE OS PAÍSES SUL-AMERICANOS DEVEM FAZER PARA CONSTRUIR UM FUTURO COM IA?
Preparar a próxima geração para um futuro com inteligência artificial — integrar inteligência humana e inteligência artificial para que elas tenham uma co-existência bem-sucedida e reforcem o papel das pessoas como motores do crescimento.
Fortalecer os ecossistemas de inteligência artificial na América do Sul — garantir que os relacionamentos entre startups, grandes empresas, pesquisadores acadêmicos, agências governamentais e outras partes interessadas na região e fora dela sejam regulares e intensos.
Adotar uma regulamentação facilitada pela inteligência artificial — atualizar a legislação relevante por meio de leis que possam ser adaptadas e se aperfeiçoem de forma “automática” para eliminar a lacuna entre a velocidade da evolução tecnológica e a resposta regulatória a ela.
Defender um código de ética para a inteligência artificial — debates éticos precisam ser complementados por padrões mais tangíveis e melhores práticas no desenvolvimento de máquinas inteligentes.
Minimizar os riscos para a coesão social — as sociedades sul-americanas já estão entre as mais desiguais do mundo; os formuladores de políticas precisam tomar ações preventivas para limitar os riscos que a inteligência artificial poderia representar para os setores e regiões mais vulneráveis.”
Este texto foi copiado do site da Accenture e enseja algumas perguntas interessantes: