Paulo C. Santos – paulo.santos@trf2.jus.br
Definição do problema e solução.
Normalmente os desenvolvedores usam o PLSQL Developer, Allround Automations, para acessar as bases Oracle e o HeidiSQL de Ansgar Becker, para acessar as bases MySQL. Isso diminui a produtividade dos analistas, pois precisam abrir dois utilitários diferentes, com modos de operação diferentes. Assim, alguma confusão e cansaço podem ocorrer, principalmente para os analistas em novas funções.
A ideia é conseguir uma ferramenta que permita abrir os dois tipos de bancos diferentes, de modo simultâneo. Permitindo inclusive cópia de valores entre eles.
A ferramenta DBeaver SQL é um cliente de SQL, para desktop. Ele funciona com MySQL (versões 8 e superior), ORACLE (inclusive 12), ODBC, SQL Server, DB2, PostgreSQL e outros. Trata-se de um aplicativo bastante versátil e completo, para gerenciamento de banco de dados. Ele é gratuito, e pode ser baixado e instalado sem custo. Você precisará ter a máquina Java atualizada em sua máquina. O produto também é compatível com Linux.
O DBeaver é um aplicativo muito similar ao Heidi SQL e ao phpMyAdmin. Basicamente ele possui as mesmas funções.
Você pode fazer aqui o download do DBeaver: [ https://dbeaver.io/download/ ].
Consulte [ https://www.homehost.com.br/blog/tutoriais/mysql/dbeaver/ ] para um tutorial rápido.
Dicas de instalação.
Você vai baixar e instalar a versão Community, que é a gratuita. Faça isso antes de conectar a sua VPN do trabalho. Assim você usa a sua conexão pessoal e escapa das limitações de download.
Após baixar e instalar o software, conecte-se à VPN. Assim os servidores de bancos de dados ficarão visíveis através da nova rede.
A instalação é bem fácil, e a configuração também, no caso do cliente MySQL. É claro que você precisa de:
- Endereço IP ou nome do servidor de banco de dados;
- Porta de acesso (geralmente 3306);
- Nome do usuário (logon);
- Senha do usuário;
- Nome do banco que vai ser usado.
Agora é criar uma nova conexão, dessa vez Oracle. É preciso lembrar que a conexão com Oracle é feita através do protocolo TNS. Então é preciso copiar o arquivo tnsnames.ora de seu cliente na rede para sua máquina pessoal. Eu o copiei para o diretório [ Documentos ] do Windows e depois informei isso na configuração da conexão.
Agora eu posso, com um cliente só e dois drivers no mesmo cliente, trabalhar facilmente com duas bases em SGBD diferentes.
O desafio seguinte será dominar com segurança a interface o novo cliente e esquecer os dois antigos. Para esse tipo de treino, recomendo fortemente não usar a base de produção. Use duas bases de homologação, uma em cada SGBD.
E lembre-se: Estou fazendo isso pela VPN, sem ter de acessar minha máquina física no trabalho por Desktop Remoto. Eu poderia instalar o cliente da aplicação antiga em minha máquina e nada o impediria de funcionar. Mas prefiro me limitar aos bancos, por simplicidade.
Sê o primeiro