Jane Wakefield – Repórter de Tecnologia da BBC – 22 dezembro 2016
Você faria sexo com um robô ou casaria com um? O robô teria direito a rejeitar esse tipo de união?
Essas foram apenas algumas das questões levantadas na segunda edição da conferência “Amor e Sexo com Robôs”, realizada quase que de improviso esta semana na Universidade Goldsmiths, em Londres, depois de o governo da Malásia – o país-sede original – ter proibido o evento.
E a controvérsia não se limitou a países de orientação mais conservadora, como é o caso da Malásia. A conferência não teve entre os frequentadores nenhum representante da indústria do sexo e nenhum tipo de exibição de robôs sexuais.
Uma companhia americana que fabrica brinquedos sexuais “reais”, a RealDolls, anunciou que lançará uma boneca sexual com inteligência artificial em 2017. Se isso acontecer, isso confirmará as previsões do cientista David Levy, que há tempos fala em uma era de “robôs humanizados”
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